Você tem evitado a separação por causa dos filhos?
Então vale a pena se perguntar: que tipo de ambiente eles estão vivendo hoje?
Crescer em uma casa com brigas frequentes, silêncio pesado, falta de afeto ou tensão constante também deixa marcas. Muitas vezes, mais profundas do que uma separação bem conduzida.
Muitos pais acreditam que o divórcio é sempre um trauma, mas não é bem assim. O que machuca uma criança não é o fato dos pais morarem em casas diferentes — é a forma como isso acontece. E, principalmente, a forma como elas vivem antes disso.
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Crianças absorvem tudo
Elas percebem quando o clima muda. Quando o pai e a mãe já não se falam com carinho. Quando há desconforto, discussões ou até mesmo uma distância emocional que ninguém comenta.
Elas entendem, ainda que em silêncio, que algo está errado. E crescem achando que esse tipo de relação é normal.
Por isso, se separar pode ser, sim, um ato de amor pelos filhos. É uma forma de garantir que eles cresçam em ambientes mais leves, com pais mais presentes e emocionalmente equilibrados.
Separação não é sinônimo de confusão
Muita gente evita a separação por medo das consequências jurídicas. Mas, quando conduzido com apoio profissional, o divórcio pode ser mais simples do que parece.
Veja algumas dúvidas comuns:
Quem fica com a guarda?
- Na maioria dos casos, a guarda é compartilhada. Isso significa que pai e mãe continuam participando das decisões da vida dos filhos.
E a pensão?
- O valor da pensão é definido de forma proporcional à renda de quem paga e às necessidades da criança.
Preciso sair de casa?
- Nem sempre. A saída do lar não significa perda de direitos, e isso deve ser avaliado com cuidado.
Posso pedir o divórcio mesmo que o outro não queira?
- Sim. A lei brasileira permite o divórcio unilateral. Você não precisa do consentimento do outro para se separar.
Veredito
Mais do que um pai e uma mãe sob o mesmo teto, uma criança precisa se sentir segura, protegida e amada. E isso não depende do estado civil dos pais — depende da qualidade do ambiente em que ela vive.
Continuar em um relacionamento sem afeto, respeito ou paz não protege seus filhos. Ao contrário, muitas vezes os expõe a um sofrimento silencioso.
Se a convivência virou um peso e o ambiente já não faz bem nem pra você, nem pros seus filhos, talvez seja hora de repensar. Na JES Advocacia, podemos te orientar com segurança e respeito. Fale com a gente.