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O Que é Sharenting e Quais os Riscos para Meus Filhos?

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Você conhece os riscos de expor seu filho no Instagram ou Tiktok? Com a popularização das redes sociais, tornou-se comum ver pais compartilhando fotos e vídeos dos filhos quase diariamente. Registros de momentos fofos, conquistas escolares e viagens em família acabam virando conteúdo para amigos, parentes e, muitas vezes, desconhecidos. Mas até que ponto essa exposição é segura?

A prática tem até um nome: sharenting (share + parenting), que se refere ao hábito de compartilhar, de forma frequente, a vida dos filhos na internet. Embora possa parecer inofensivo, existem riscos reais que todo responsável precisa conhecer.

Omelete 5  min de leitura

 

Riscos de Uso Indevido das Imagens

Quando fotos ou vídeos de crianças são publicados em redes sociais abertas, o controle sobre o destino desse conteúdo deixa de estar nas mãos dos pais. Qualquer pessoa pode salvar, editar ou compartilhar essas imagens sem autorização, e o risco é ainda maior quando o perfil é público. Casos já registrados no Brasil e no exterior mostram que fotos aparentemente inocentes foram parar em sites de conteúdo impróprio, usadas em perfis falsos ou até mesmo em golpes virtuais para se passar pela família. Quanto mais dados visíveis — como nome completo, idade, escola ou cidade — maior é a chance de a imagem ser utilizada de forma indevida e potencialmente perigosa.

 

Exposição à Localização e Rotina

Pequenos detalhes em fotos ou vídeos, que para os pais podem parecer irrelevantes, podem revelar muito mais do que imaginam. Uniformes escolares, placas de rua, pontos de ônibus ou até a fachada da casa acabam entregando informações sobre onde a criança estuda, mora ou costuma frequentar. Com isso, pessoas mal-intencionadas conseguem traçar a rotina e identificar horários em que a criança está mais vulnerável. Além do risco físico, essa exposição pode gerar impactos emocionais, já que a criança, mesmo sem entender, fica mais suscetível a abordagens indevidas e situações de perigo.

 

Riscos Psicológicos e Direito à Privacidade

A infância é um período de formação da identidade. Fotos e vídeos postados hoje podem influenciar a vida futura da criança, seja por constrangimento, bullying ou uso indevido das informações.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante o direito à imagem e à privacidade, e pais devem lembrar que a internet não esquece: mesmo que um conteúdo seja apagado, ele pode ter sido salvo ou replicado.

 

Caso real e consequências jurídicas

TJSP – Emissora indenizada por expor crianças sem autorização: Em junho de 2025, uma emissora de televisão foi condenada a pagar R$ 200 mil de indenização por filmar duas crianças dentro de casa sem autorização. O TJSP considerou que a reportagem tinha caráter sensacionalista e extrapolava o interesse público, violando a dignidade e imagem dos menores

 

Conflitos Entre Pais Separados

Em casos de guarda compartilhada, a exposição excessiva nas redes sociais pode gerar desentendimentos entre os pais, especialmente se um deles não concorda com a divulgação de imagens. Dependendo da situação, isso pode até ser levado ao Judiciário.

 

Consequências Legais

Embora muitos não saibam, publicar imagens de crianças sem autorização dos responsáveis pode gerar processos por danos morais. Além disso, o Marco Civil da Internet e o ECA preveem medidas de proteção e remoção de conteúdo em casos de violação.


Veredito

Expor crianças na internet não é proibido, mas exige cautela e consciência. Cada foto ou vídeo publicado precisa ser avaliado não apenas pelo momento presente, mas também pelo impacto que pode ter no futuro da criança.
Se você tem dúvidas sobre o que pode ou não postar — ou está enfrentando um conflito familiar sobre esse assunto — entre em contato com nossa equipe. Uma orientação preventiva é sempre o melhor caminho para proteger quem mais importa: seu filho.

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